Marechal Emílio Luiz Mallet

 

O Marechal-do-Exército Emílio Luiz Mallet e Barão do Itapevi foi consagrado, por Dec. 51424 de 13 mar 1962, patrono da Arma de Artilharia, em cujo seio se forjou e se firmou com o honroso título de Artilheiro Símbolo do Brasil. 

Mallet teve como ponto culminante e mais glorioso de sua carreira a frente do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, o atual Regimento Mallet, na batalha de Tuiuti de 24 mai 1866. Ali com seu regimento na vanguarda e em posição atrás de um fosso escavado com auxílio inclusive do Batalhão de Engenheiros e manobrando com rara habilidade e competência sua "Artilharia-Revólver", cumpriu sua determinação assim expressa no calor da luta: "Por aqui eles não passam". Foi o primeiro a suportar e a repelir as massas inimigas que a todo o custo pretendiam romper a posição aliada o que lhe valeu promoção a coronel por bravura. 

Mallet nasceu em Dumquerque – França, em 10 jun 1801 e faleceu no Rio de Janeiro em 2 jan 1866, depois de 68 anos de devotamento à construção de sua nova pátria , na paz e na guerra. Seus restos mortais repousam no São Francisco Xavier – Cajú, jazigo perpétuo 4751. 

Amargou a injustiça de demissão indevida do Exército, pela Assembléia Geral, no posto de capitão, em 1831, por ser estrangeiro, embora tivesse sido 1º cadete, privilégio de brasileiros, cursado a Academia Militar, lutado pela Independência do Brasil e se consagrado herói, em Passo do Rosário. Mas em 1831 lhe exigiram como condição de permanência um ferimento em ação. Por não possuí-lo, a injustiça se consumou. 

Foi reintegrado 20 anos mais tarde, em função de requerimento que recebeu despacho favorável do Conselho Superior Militar, em 20 set 1851.

 

Fonte: http://www.1bdaaaae.eb.mil.br/index.php/patronos

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