Resultados da busca por: Cantor

Orlando Garcia da Silva (Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1915 — Rio de Janeiro, 7 de agosto de 1978) foi um dos mais importantes cantores brasileiros da primeira metade do século XX.

Zé da Zilda (José Gonçalves), compositor e cantor nasceu no Rio de Janeiro/RJ em 6/1/1908 e faleceu em 10/10/1954. Filho de músico, nascido no subúrbio de Campo Grande, aos cinco anos começou a se interessar pelo cavaquinho, aprendendo os rudimentos de música com o pai.

Sérgio Freitas Bittencourt (Rio de Janeiro, 3 de fevereiro de 1941 — 9 de julho de 1979) foi um compositor e jornalista brasileiro.

Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolim (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1918 — Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1969) foi um músico, compositor e bandolinista brasileiro de choro. Filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da judia polonesa Raquel Pick, nascida na cidade de Łódź [1], morou durante a infância no bairro da Lapa, à Rua Joaquim Silva 97, no Rio de Janeiro.

Orestes Dias Barbosa (Rio de Janeiro RJ 1893 - idem 1966). Compositor. Nasce no bairro carioca de Vila Campista. Filho caçula do major Caetano Lourenço da Silva Barbosa e de Maria Angélica Bragança Dias Barbosa. Na infância, sua família passa dificuldades financeiras e então Orestes Barbosa vive pelas ruas em pequenas atividades, como vendedor de balas e jornais. Por isso, tem formação autodidata e ingressa na escola regular aos 12 anos. Há indicações de que frequenta o Liceu de Artes e Ofícios, onde aprende a fazer revisão. Em 1905, vence um concurso literário na revista infantil Tico-Tico.

Roberto Burle Marx (São Paulo, 4 de agosto de 1909 – Rio de Janeiro, 4 de junho de 1994) foi um artista plástico brasileiro, renomado internacionalmente ao exercer a profissão de arquiteto-paisagista.

Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Silva Gomes Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919 – Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrastapé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo.

Luís Carlos D'Ugo Miele (São Paulo, 31 de maio de 1938 – Rio de Janeiro, 14 de outubro de 2015) foi produtor, ator, escritor, apresentador e diretor brasileiro de televisão, teatro, cinema e shows.

Filho da cantora e instrumentista Irma Miele, cujo nome artístico era Regina Macedo. Aos 12 anos de idade, começou a trabalhar como rádio-ator numa emissora de rádio em São Vicente (São Paulo), no programa Meu filho, meu orgulho, de Mário Donato. Mais tarde, protagonizou outros programas infantis na Rádio Tupi, ao lado de Régis Cardoso, Érlon Chaves e Walter Avancini.

Iniciou a carreira profissional como locutor das rádios Excelsior, Tupi e Nacional. Em 1959 mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde conheceu o compositor Ronaldo Bôscoli, com quem formou a dupla Miele & Bôscoli, responsável pela direção e produção de diversos espetáculos, além de programas musicais em emissoras de televisão. Em 1976, após a morte do humorista Manuel de Nóbrega, passou a apresentar A Praça da Alegria na Rede Globo, saindo do ar em 1979. O programa contou com a participação de Ronald Golias.

Maria José "Zezé" de Macedo (Silva Jardim, 6 de maio de 1916 — Rio de Janeiro, 8 de outubro de 1999) foi uma comediante e atriz brasileira de rádio, cinema e televisão. É a recordista feminina no Brasil em participações de cinema, tendo feito 108 filmes. Seu tipo físico, magra e baixa, sempre lhe garantiu papéis cômicos, apesar de ter sempre afirmado que também gostaria de representar papéis dramáticos em novelas. Oscarito dizia que ela era a maior comediante do cinema brasileiro. Grande Otelo chamava-a de Carlitos de saia; e Ivan Cardoso, de primeira-dama do cinema brasileiro. Na época das chanchadas, também ficou conhecida como a empregadinha do Brasil, numa referência aos inúmeros papéis de empregada doméstica que interpretou ao longo de sua carreira.

Também se destacou como poetisa, tendo publicado quatro livros de poemas seus.

Juventude e início de carreira

Nasceu no município fluminense de Capivari, hoje chamado Silva Jardim. Seu padrasto, Columbano Santos, tabelião e prefeito da cidade, era partidário dos atores.

Estreou no teatro aos quatro anos de idade, interpretando a protagonista na peça As Pastorinhas. Na época, como não sabia ler, decorava os textos ao ouvi-los lidos por seu padrasto, o qual lhe encorajava bastante. Também desde cedo manifestou inclinação pela poesia.

Aos quinze anos de idade, casou-se com o mecânico e eletricista Alcides Manhães, desistindo de ser atriz e mudando-se para Niterói. Com ele teve seu único filho, Hércules, morto com apenas um ano de idade ao cair do colo da avó paterna e fraturar o crânio. O casal separou-se pouco depois. Zezé passou a trabalhar como escriturária e funcionária pública, antes de voltar a ser atriz.

Através das amizades de seu padrasto, começou a ler poemas seus no Grande Jornal Fluminense, transmitido aos domingos pela Rádio Tamoio. O diretor artístico da emissora, Paulo de Grammont, gostou de suas declamações e contratou-a, sem salário, para o setor de radioteatro. No entanto, como não havia vagas, tornou-se secretária de Dias Gomes e Rodolfo Mayer, permanecendo três anos nesta função. Aos poucos, porém, foi começando a fazer pontas nos programas de rádio, substituindo atrizes, lendo poemas, e, por conta disso, publicou seu primeiro livro de poesias, Coração Profano, em 1954, um grande êxito de vendas. Publicou ainda mais três livros de poesia.

Por essa época, participou do programa Lar, Doce Lar substituindo a atriz que fazia a empregada doméstica, agradando bastante o público, e, logo no dia seguinte, foi convidada por Paulo Porto e Olavo de Barros a se transferir para a Rádio Tupi (tanto a Rádio Tamoio quanto a Tupi faziam parte da rede de Assis Chateaubriand), o que lhe possibilitou o ingresso para a televisão.

Cinema

Foi através da televisão que Watson Macedo a conheceu e convidou-a para estrelar em O Petróleo É Nosso (1954). A partir de então, Zezé tornou-se presença marcante no cinema, atuando primeiramente para diversas produtoras como a Watson Macedo Produções Cinematográficas, Cinelândia Filmes, Cinedistri, Brasil Vita Filmes, Flama Filmes, UCB, celebrizando-se como comediante. Dentre os vários filmes de que participou nessa época, merecem destaque De Vento em Popa (1957), de Carlos Manga, no qual interpreta uma cantora de ópera, fugindo da imagem estereotipada de empregada doméstica; O Homem do Sputnik (1959), considerado pelos cinéfilos como um das melhores chanchadas1 ; e Esse Milhão É Meu (1959). Nesses três filmes, atuou ao lado de Oscarito, o qual exigiu sua presença neles.

Com o declínio da chanchada no começo da década de 1960, Zezé passou a se dedicar mais ao teatro e à televisão, mas sem se afastar do cinema. A partir de 1965, tornou-se contratada da Rede Globo de Televisão, onde atuaria até o fim de sua vida. No cinema, estrelou, dentre outros, Lana - Königin der Amazonen (1964), filme alemão feito no Brasil em parceria com a Atlântida, e Macunaíma (1968).

Na década de 1970, sua carreira no cinema foi impulsionada com o surgimento da pornochanchada. Chegava a fazer três filmes por ano. Enquanto isso, na televisão, dava início à parceria com Chico Anisio, que lhe rendeu seus dois personagens mais emblemáticos: Biscoito e Dona Bela. A primeira era a esposa feia, porém rica, do bêbado Tavares e a segunda era uma aluna da Escolinha do Professor Raimundo que, acreditando ser pornografia tudo que o mestre lhe perguntava, jogava-se ao chão histérica e acusava-o: Só pensa naquilo!. Outra participação marcante dessa época na televisão foi no Sítio do Picapau Amarelo, no qual interpretou a Dona Carochinha.

Últimos anos

Nos anos seguintes, passou a diminuir seu ritmo de trabalho, dedicando-se cada vez mais à televisão. Em 1983, estrelou como a protagonista em Eteia, a Extraterrestre em Sua Aventura no Rio, de Roberto Mauro, uma sátira ao E.T., de Steven Spielberg. Três anos depois, ganhou um prêmio especial do júri no Festival de Gramado por sua atuação em As Sete Vampiras, de Ivan Cardoso. Seu último filme longa-metragem foi O Escorpião Escarlate, de Ivan Cardoso, em 1990, mais uma vez interpretando uma secretária do lar. Todavia, voltou às telas de cinema quatro anos depois, no curta-metragem Jaguardarte, de André Klotzel, no qual aparece declamando versos de Lewis Carroll.

Dedicou seus últimos anos a programas humorísticos na televisão, tendo atuado até pouco antes de falecer.

Vida particular

Macedo voltou a se casar novamente, em 1961, com o ator e cantor Victor Zambito, dez anos mais novo, o qual conheceu enquanto atuava no Teatro Recreio. Válter Pinto e Virgínia Lane foram seus padrinhos. Os dois não tiveram filhos e permaneceram juntos por 38 anos, até o falecimento de Zezé.

Morte

Em 26 de agosto de 1999, Zezé sofreu um derrame cerebral e foi internada na Clínica Bambina, no bairro carioca do Botafogo. De acordo com os médicos, ela tinha um aneurisma cerebral que havia se rompido. Ela iria ser operada, mas devido ao seu estado fragilizado, os médicos optaram lhe fazerem uma drenagem de coágulo. Depois de 46 dias de internação, a atriz veio a falecer às 2h55min de 9 de outubro, aos 83 anos. Seu corpo foi cremado no Cemitério do Caju.

Prêmios

Festival de Gramado

1996: Prêmio Especial do Júri, Kikito de Ouro, por sua atuação em As Sete Vampiras.

 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Zez%C3%A9_Macedo

Eurípedes Waldick Soriano (Caetité, 13 de maio de 1933 — Rio de Janeiro, 4 de setembro de 2008) foi um cantor e compositor brasileiro, ícone da música classificada como brega.

Em 2007, Patrícia Pillar dirigiu um documentário sobre o cantor, Waldick, Sempre no Meu Coração.

Nascido em Caetité - Bahia, filho de Manuel Sebastião Soriano, comerciante de ametistas no distrito de Brejinho das Ametistas, em sua cidade natal. Fato marcante de sua infância foi o abandono do lar pela mãe, a quem era muito apegado.

Em Caetité viveu sua juventude, sempre boêmia, até um incidente num clube local, que o fez buscar o destino fora da cidade. Desde muito novo era um inveterado namorador e aventureiro e, seguindo o caminho de muitos sertanejos, foi tentar a vida em São Paulo.

Antes de ingressar na carreira artística, trabalhou como lavrador, engraxate e garimpeiro. Apesar das dificuldades, conseguiu se tornar conhecido nos anos 50 com a música "Quem és tu?".

Ele se destacava por suas canções sobre dor-de-cotovelo e seu visual revolucionário para a época: sempre usava roupas negras e óculos escuros.

Seu maior sucesso foi "Eu não sou cachorro não", que foi regravada em inglês macarrônico por Falcão. Também se tornaram conhecidas outras músicas suas, tais como "Paixão de um Homem", "A Carta", "A Dama de Vermelho" e "Se Eu Morresse Amanhã".

A posição quase marginal que o ritmo "cafona" ocupou mereceu uma análise mais acurada e científica, já na 5ª edição, pelo historiador e jornalista Paulo César de Araújo.

Intitulado "Eu não sou cachorro, não - Música popular cafona e ditadura militar", a obra traz, já em seu título, uma referência a este cantor e sua música de maior sucesso. Ali o autor contesta, de forma veemente, o papel de adesista ao regime de exceção implantado a ferro e fogo no Brasil pelos militares, por parte dos músicos "bregas". Waldick, segundo ele, é um dos exemplos, tendo sua música "Tortura de Amor" censurada em 1974, quando foi por ele reeditada. Apesar de ser uma composição de 1962, o regime não tolerava que se falasse a palavra "tortura"...

A revista "Nossa História", de dezembro de 2005, refere-se ao cantor como "o mais folclórico dos cafonas" (ano 3, nº26, ed. Vera Cruz).

Num dos programas do apresentador Jô Soares, o músico Ubirajara Penacho dos Reis - Bira - declarou que nos anos 60 tocava apenas os sucessos de Waldick.

Na sua cidade natal, Waldick sempre foi tratado com certo menosprezo. Aristocrática, Caetité mantinha apenas nas camadas mais populares uma fiel admiração. Ali teve dois de seus filhos, gêmeos, de forma quase despercebida, em 1966. Em meados da década de 90, porém, a cidade teve num político o resgate do filho ilustre. O vereador Edilson Batista protagonizou uma grande homenagem, que nomeou uma das principais avenidas com o nome de Waldick. Pouco tempo depois, o SBT realizava ali um documentário, encenado por moradores locais, retratando a juventude de Waldick, sua paixão pela professora Zilmar Moura, a mudança para o sul.

Sílvio Santos aliás, protagonizou com Waldick uma das mais inusitadas cenas da televisão brasileira: no abraço que deram, foram perdendo o equilíbrio até ambos caírem, abraçados, no chão. Ali, então, simularam um affair, provocando risos.

Por tudo isto, Waldick Soriano faz-se símbolo, no Brasil inteiro, de um estilo, de uma classe social, e da sua manifestação cultural, pulsante e criativa.

Doença

Waldick teve diagnosticado um câncer de próstata em 2006. Em 2 de julho de 2008 foi divulgado que seu estado de saúde era grave, pois já ocorrera metástase da doença. Veio a falecer em 4 de setembro no Instituto Nacional do Câncer (Inca), em Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro.

 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Waldick_Soriano

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