Pedro Bruno

Pedro Paulo Bruno nasceu na Ilha de Paquetá em 14 de outubro de 1888 e faleceu em 2 de fevereiro de 1949.

Desde a infância demonstrou sensibilidade artística interessando-se por toda manifestação que expressasse o belo do gênio humano e da natureza. Gostava de poesia, música e canto lírico, desenho, pintura e escultura.

Foi discípulo de Castagneto, pintor italiano que residiu em Paquetá e juntos passavam as manhãs pintando em algum ponto da Ilha.

Amava tanto a Ilha de Paquetá que a ela dedicou todos os dias de sua vida, fascinado pela natureza exuberante do lugar, suas lendas, suas gentes e seus costumes.

Para ele, Paquetá era um Jardim criado por Deus e sentia em si mesmo a missão divina de conservá-lo, embelezá-lo e protegê-lo. Já naquela época tratava a questão da Preservação Ambiental com profundidade e prioridade, abarcando aspectos não só no âmbito das florestas e animais, mas também do povo paquetaense, como um legado às gerações futuras.

Pintor internacionalmente respeitado até hoje deixou mais de 140 obras de pintura a óleo sobre tela. Um de seus famosos quadros, "Pátria", figura no verso da nota de duzentos mil cruzeiros (duzentos cruzados novos) do antigo dinheiro brasileiro.

Fundou e presidiu a Liga Artística de Paquetá, da qual faziam parte o Comendador Pedro Alambary Luz e Augusto Silva, chegando a ter 22 sócios.

 

Pedro Bruno vive em suas obras e na memória dos paquetaenses eternamente agradecidos, e, foi imortalizado pela Academia de Artes, Ciências e Letras da Ilha de Paquetá que o consagrou Patrono da Cadeira número 10.

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