Emílio Garrastazu Médici era filho do imigrante italiano Emílio Médici e da uruguaia de origem basca Júlia Garrastazu. Foi casado com Scila Médici e pai de Sérgio Nogueira Médici (um agropecuarista, falecido em maio de 2008) e de Roberto Nogueira Médici (um engenheiro e professor universitário). Ambos nasceram em Bagé, no Rio Grande do Sul, e foram Comendadores (20 de julho de 1972) e Grandes-Oficiais (26 de julho de 1973) da Ordem Militar de Cristo.
Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre. Formou-se oficial na Escola Militar de Realengo (1924-1927). Foi a favor da Revolução de 30 e contra a posse de João Goulart em 1961. Em abril de 1964, por ocasião do movimento militar de 1964, Médici era o comandante da Academia Militar de Agulhas Negras. Posteriormente foi nomeado adido militar nos Estados Unidos e, em 1967, sucedeu Golbery do Couto e Silva na chefia do Serviço Nacional de Informações, o órgão de inteligência do regime militar (SNI). Nessa agência, permaneceu por dois anos e apoiou o AI-5 (Ato Institucional Número Cinco) em 1968. Em 1969, foi nomeado comandante do III Exército, com sede em Porto Alegre.
Com o afastamento definitivo do ditador Costa e Silva, assumiu a presidência provisória da república, dentro de uma junta militar, pelo período de um mês, no qual fez uma consulta a todos os generais do exército brasileiro, que escolheram Médici como novo presidente da república.
Morte
Médici faleceu em 9 de outubro de 1985, aos 79 anos de idade, na cidade do Rio de Janeiro, vítima de insuficiência renal aguda e respiratória, devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Foi sepultado no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
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