Euclides Zenóbio da Costa (Corumbá, 9 de maio de 1893 — Rio de Janeiro, 1962) foi um militar brasileiro, considerado o idealizador da Polícia do Exército (PE) da Força Terrestre.
Filho e neto de militares, estudou no Colégio Militar do Rio de Janeiro em 1903, de onde seguiu para a Escola Militar de Realengo, concluindo em 1916 os cursos de infantaria e cavalaria.
Em 1924 participou da repressão militar contra a revolução tenentista. Foi Comandante da Infantaria da Força Expedicionária Brasileira, participando das operações de guerra na Itália.
No período de 10 de agosto de 1946 a 31 de março de 1952 comandou a 1ª Região Militar, no Rio de Janeiro.
Em 1954, no governo constitucional de Getúlio Vargas, foi nomeado ministro da Guerra, assumindo o cargo em decorrência da crise político-militar surgida com o Manifesto dos Coronéis contra a permanência de João Goulart no Ministério do Trabalho.
Em agosto de 1954 comunicou ao presidente Getúlio Vargas a impossibilidade de ser esboçada qualquer resistência aos generais que exigiam o licenciamento do presidente da república. Participou dos movimentos militares de 11 a 21 de novembro de 1955, destinados a garantir a posse de Juscelino Kubitschek na presidência da república.
Euclides Zenóbio da Costa é avô do músico Roberto de Carvalho.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Euclides_Zen%C3%B3bio_da_Costa