Senador Vergueiro

Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, mais conhecido como Senador Vergueiro(Vale da Porca, 20 de dezembro de 1778 — Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1859), foi um fazendeiro de café e político luso-brasileiro. Nascido em Portugal no conselho de Macedo de Cavaleiros (algumas fontes divergem), na região de Trás-os-Montes, formou-se na Universidade de Coimbra em 1801.

Mudou-se para o Brasil em 1803 e, em 1804, desposou Maria Angélica de Vasconcelos, assumindo, logo após, a função de advogado no fórum de São Paulo, cargo que exerceu até 1815.

Em 1813, foi nomeado vereador da Câmara Municipal de São Paulo. Foi juiz das sesmarias até 1816, quando mudou-se para Limeira, fundando engenhos na região (em Piracicaba) em sociedade com o brigadeiro Luís Antônio de Sousa.

Em 1821, às vésperas da independência do Brasil, tornou-se membro do governo provisório da província de São Paulo. Exerceu outros cargos nas províncias de São Paulo e Minas Gerais. Participante da constituinte de 1823 como representante da província de São Paulo, como os irmãos Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e José Bonifácio de Andrada e Silva, e Martim Francisco Ribeiro de Andrada foi preso após a dissolução da constituinte.

Era senador e, com a abdicação de dom Pedro I, integrou a Regência Trina provisória (1831) durante a menoridade de dom Pedro II. Integrou o gabinete de 13 de setembro (1832), assumindo a pasta do Império (até 23 de maio de 1833) e a da Fazenda (até 14 de dezembro de 1832). Ocupou a pasta da Justiça no gabinete de 22 de maio, organizado por Manuel Alves Branco, segundo visconde de Caravelas, e, interinamente, a do Império.

Foi senador durante dez legislaturas consecutivas. Como parlamentar, sempre defendeu posições liberais e antiescravistas. Na década de 1840 e na década de 1850, foi pioneiro na introdução de imigrantes europeus em suas fazendas de café em Limeira (Fazenda Ibicaba) e Rio Claro (Fazenda Angélica). No entanto, caracterizou-se pela severidade no seu trato com os imigrantes, o que motivou revoltas dos colonos, que o acusaram de os tratar como semiescravos. Uma comissão do governo que estudou o caso posicionou-se a favor dos colonos. Como resultado, em 1859 a Prússia proibiu a imigração de prussianos para o Brasil.

Seu filho, Nicolau José de Campos Vergueiro, recebeu, do imperador dom Pedro II, o título de barão e, posteriormente, o de visconde de Vergueiro.

 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/

 

 

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