Imortais da Academia Brasileira de Letras

A Academia Brasileira de Letras (ABL) foi fundada em 1897 pelos escritores Machado de Assis e Lúcio de Mendonça, inspirada na Academia Francesa de Letras. Seu objetivo é cultuar a língua portuguesa e a cultura brasileira. Compõe-se de 40 membros efetivos e perpétuos, e 20 sócios correspondentes estrangeiros. O estatuto da Academia Brasileira de Letras estabelece que para alguém candidatar-se é preciso ser brasileiro nato e ter publicado, em qualquer gênero da literatura, obras de reconhecido mérito ou, fora desses gêneros, livros de valor literário.

Os imortais são escolhidos mediante eleição por escrutínio secreto. Quando um Acadêmico falece a cadeira é declarada vaga na Sessão de Saudade, e a partir de então os interessados dispõem de um mês para se candidatarem, através de carta enviada ao Presidente. A eleição transcorre três meses após a declaração da vaga. 

A posse é marcada de comum acordo entre o novo Acadêmico e o escolhido para recepcioná-lo. De praxe, o vistoso fardão é oferecido pelo Governo do Estado natal do Acadêmico. 

Olavo Bilac dizia que os escritores eram chamados de imortais "porque não tinham onde cair mortos". Hoje em dia, todos têm direito a serem enterrados no Mausoléu da ABL, no cemitério São João Batista, do Rio de Janeiro. 

 

Fontes: academia.org.br / guiadoscuriosos.com.br / wikipedia.org 

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