Em 1962 iniciou o curso de Direito na PUC-RJ, logo abandonado pela militância no jornalismo. Entrou para o Correio da Manhã em 1963, e para o Jornal do Brasil em 1964, onde ficou até 1990. Transferiu-se então para O Globo, onde continua a trabalhar como editorialista e crítico de música.
Em 1986, fundou e dirigiu a seção de música do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 2000 e 2001, dirigiu um grupo de estudos bíblicos no Centro Loyola da PUC.RJ.
Pertence à Academia Brasileira de Música e à Academia Brasileira de Arte. É membro do Conselho de Desenvolvimento da PUC-RJ e da Comissão Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Em 2000 recebeu o Prêmio Padre Ávila de Ética no Jornalismo, concedido pela PUC-RJ.
Em 2010 recebeu a Medalha do Inconfidente do Governo de Minas Gerais.